terça-feira, 24 de junho de 2014



                      Como pode alguém achar que isso é um culto de adoração a Deus!
Vassouras ungidas segundo eles para limpar todas as maldições. Preço 1.000 reais cada uma.
Eu só posso pedir misericórdia para estas pessoas, não vou nem comentar.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Quem recebe o convite de Jesus tera os pecados perdoados e vida

Zaqueu o Publicano
A história da conversão de Zaqueu se passa em Jericó, uma cidade que ficava na província da Judéia, no vale do rio Jordão.
Jericó possuía uma vasta área verde com plantações de cereais.
Havia ainda muitas videiras, figueiras, tamareiras e palmeiras. Uma cidade onde várias muralhas foram derrubadas.
Podemos aprender lições muito valiosas, se nos atentarmos aos fatos descritos no texto do livro de Lucas 19:1-10.

Os Publicanos

Durante a dominação de Roma sobre a Judéia, a sociedade era dividida em várias classes, dentre estas, os publicanos eram, de uma forma geral, os responsáveis pela cobrança e arrecadação de taxas, tributos e impostos.
"E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico."
Lucas 19:1-2
Os publicanos sofriam um repúdio muito forte dos fariseus. Muitos publicanos cobravam mais impostos do que deveriam, praticando extorsão. Enriqueciam ilicitamente. Eram considerados traidores, gatunos e ladrões. Este ódio se estendia a suas famílias também.
zaqueu sobe no sicomoro Zaqueu sobe no Sicômoro para ver Jesus
Os publicanos eram impedidos de participar do templo e expulsos das sinagogas. Apontados por onde passavam, isolados dos seus compatriotas, eram contados como vis pecadores.

A Vida de Zaqueu

Zaqueu como todo bom judeu, foi ensinado no caminho da lei de Moisés e dos profetas. Zaqueu foi apresentado no templo, foi circuncidado e participou das festas e ordenanças que o judaísmo previa.
A verdadeira religião era o maior preceito na vida de um judeu. Muitos profetas no passado, expressaram o júbilo e a alegria de servir a Deus corretamente.
Porém Zaqueu começou a notar que o judaísmo já não era o mesmo. Estava corrompido. O templo estava cheio de comerciantes salteadores. Os fariseus andavam muito bem trajados, porém com o coração cheio de rapina e perversidade. Jesus mesmo, já os havia chamado de sepulcros caiados.
Os ensinamentos de Moisés e dos profetas eram profanados. Os principais sacerdotes eram corruptos homicidas. Os cegos e coxos eram jogados a própria sorte. O cuidado da viúva e do órfão era negligenciado. O povo era manipulado pelo sinédrio. A hipocrisia tomava conta da nação.
Assim Zaqueu também se corrompia, pensou na riqueza e no luxo. Aliou-se a Roma tornando-se um publicano.

O Pai Busca os Verdadeiros Adoradores

Entretanto, Zaqueu conhecia a palavra de Deus. No íntimo do seu coração, ele sentia a falta da comunhão perfeita e agradável com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E ele demonstra isso quando procura ver quem era Jesus.
"E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali." Lucas 19:3-4
"E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa" Lucas 19:3-5
Quando o ser humano toma a atitude mínima de ver quem é Deus, verdadeiramente em seu coração, é o próprio homem quem acaba por ser encontrado.
Zaqueu para ver Jesus, teve que superar obstáculos de cunho pessoal, "era de pequena estatura" e obstáculos de cunho circunstancial, a multidão.
Veja que Zaqueu utiliza de estratégias para se por à frente da multidão. Ele calcula por onde Jesus passaria. Para superar a multidão, ele "corre", ou seja, ele emprega suas energias. Isso nos ensina que por vezes, para superarmos dificuldades, é necessário empreender um certo esforço.
Outro fato que vale destacar é que Zaqueu sobe em um sicômoro, um tipo de figueira brava. A figueira brava era uma árvore que dava um fruto de qualidade inferior, mas que por fim, acabou servindo para que ele pudesse encontrar com Jesus.
Isso também nos mostra que as coisas que muitas vezes parecem sem muito valor, podem ser usadas por Deus, para nos projetar a situações de vitórias. Deus utiliza das pequenas coisas para confundir as grandes. Deus usa os fracos para confundir os fortes.
zaqueu o publicano Zaqueu Hoje me Convém Pousar em Sua Casa
Apesar da mumuração dos fariseus, Jesus mais uma vez estende a sua mão de amor e misericórdia e opera, um dos maiores milagres de seu ministério. Claro, não houve cura nesse dia, mas houve algo maior que a cura física. A cura física é temporária, enquanto que a cura espiritual, isto é, a salvação do homem é eterna, para todo o sempre!
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." Lucas 19:10

A Conversão de Zaqueu

Outra característica que a conversão de Zaqueu ensina, é que quando há arrependimento de pecados, há também mudança de atitude.
Quando uma pessoa verdadeiramente se arrepende, há uma busca por mudar e transformar a sua vida. Mesmo com tantas riquezas, prazeres carnais à disposição, o luxo e nada disso pôde preencher o vazio que havia no coração de Zaqueu.
Quando recebeu o dom da Salvação, com seu coração cheio de alegria, ele mudou o seu ser.
"E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado." Lucas 19:8-9
A devolução de quatro vezes o valor defraudado, está em conformidade com a lei que previa esta restituição.
"Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas." Êxodo 22:1
Aqueles que reconhecem a Jesus, como senhor e salvador, são transformados em seu caráter. Tornam-se em "ex-alguma coisa". Mesmo que não se tenha praticado algum pecado tido como "grave", se alguém abre o coração pra Cristo, então este alguém tem que ser um "ex-alguma coisa".
Pode ser um "ex-angustiado". Pode ser um "ex-mau marido". Ou um "ex- mau filho". Pode ser também um "ex-mau pai", quem sabe pode ser uma infinidade de situações.
Temos todos a oportunidade e o convite de Jesus para melhorar a nossa conduta moral na família, no trabalho, na escola, na igreja e em qualquer ambiente social que estivermos.
Fica a lição final, da necessidade de reflexão e arrependimento diário em nossas vidas.

A unica verdade é a palavra de Deus

Lâmpada Para os Meus Pés é a Tua Palavra, e Luz
Na época do Antigo Testamento, era muito comum o uso da lamparina, para se obter luz artificial.
O povo utilizava de uma lâmpada manual e rústica, primitiva, que era feita, geralmente, de uma vasilha de cerâmica, com um bico que continha um pavio.
O pavio passava pelo bico até atingir e mergulhar no azeite, que ficava dentro da vasilha, e então se acendia.
A luz produzida pela lâmpada, não era brilhante, mas suficiente para iluminar e ajudar a pessoa a encontrar e trilhar o caminho certo.
No Salmo 119.105, o escritor compara a Palavra de Deus a uma lâmpada. A luz que a palavra emite, não visa cegar ou atrapalhar ninguém com um brilho intenso, mas antes simplesmente indicar com clareza e segurança o caminho a seguir.
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." Salmos 119:105
lampada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminhoLâmpada Para Os Meus Pés É a Tua Palavra, o Salmo 119.105. para o Meu Caminho. Salmos 119:105

A Palavra é a Lâmpada que Ilumina o Caminho

Infelizmente muitos estão em escuridão. Estão perdidos, não conseguem enxergar o caminho da salvação. Sem a luz da palavra de Deus, tomam diversos caminhos, que conduzem a perdição.
Alguns estão como o Filho Pródigo, caminhando atrás de prazeres carnais, envoltos em pecados, procurando satisfazer seus próprios desejos desenfreados, à margem da luz de Deus.
Outros seguem os caminhos desta terra que, em sua maioria, buscam uma justificação e uma salvação pelos seus próprios méritos. Como as virgens loucas, envoltos na escuridão da religiosidade. Não possuem a luz, não a conhecem nem a reconhecem.
Acreditam que uma autopunição, um castigo auto-imposto, um sofrimento, uma doutrina de homens é o caminho a ser trilhado. Daí partem preconceitos, exclusões e segregações em relação aos não religiosos.
Há aqueles que chegam a explodir seus corpos com bombas para punir os considerados infiéis a sua religião. Quão densas trevas há por esse caminho! Quantos genocídios, matanças, destruição de vidas, de famílias inteiras por causa de uma suposta religiosidade!
Quantas Cruzadas de proselitismo já não foram feitas por séculos afora! Quanta incompreensão de que é a palavra de Deus a lâmpada que ilumina o caminho correto!
E quando permitimos que a luz da palavra penetre no nosso coração, logo se descortina um caminho de graça, perdão e misericórdia. Pois a palavra de Deus não veio pregar outra coisa, senão o Amor!
a tua palavra é lampada para meus pés e luz para os meus caminhos A Palavra de Deus é Lâmpada para Meus Pés e Luz para os Meus Caminhos.

O Verbo Vivo de Deus é a Lâmpada e a Luz do Mundo

Esta palavra, que é a Lâmpada para nossos pés, a luz para o nosso caminho, encarnou um dia, se revestiu desta forma humana, e como homem habitou entre nós. Ninguém conseguiu ser tão humano como o verbo vivo e encarnado.
Ninguém pregou mais os "direitos humanos" do que a palavra de Deus encarnada e viva. Ele veio para iluminar o caminho, sem ofuscar nossos olhos, mas com muito amor por nós, humanos.
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12
Quando essa luz entra em nosso ser, um caminho de paz, de amor e esperança se apresenta diante de nossos olhos. Essa luz é tão poderosa que nos modifica ao ponto de sermos totalmente reconstruídos por ela.
Nasce uma nova criatura, onde a palavra de Deus passa a ser entendida e compreendida. E que felicidade é poder compreender esta palavra!
O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida 1 João 1:1
Quando compreendemos a palavra de perdão e misericórdia com a qual fomos alcançados, um verdadeiro culto, exultante alegria se manifesta na chama dessa lâmpada que arde continuamente no nosso íntimo.
Essa alegria se manifesta em nós, e muitas vezes com lágrimas nos olhos, ao lermos a palavra, agradecemos: muito obrigado Senhor, pela sua palavra, a verdadeira lâmpada para os meus pés.
Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16
E muitos profetas, reis e sacerdotes manifestaram uma grande alegria em receber a palavra de Deus. Como é bom conhecer e meditar a palavra! É como se formasse, em nosso interior, um rio de de águas vivas, que correm para a vida eterna!
Tudo neste mundo terá um fim, mas os que permanecem na palavra de Deus, nunca passarão!
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Marcos 13:31
Assim, convido a todos a ler, meditar e estudar esta palavra. Leia, medite, estude! Você só tem a ganhar! Procure ler também os textos em hebraico, estude um poquinho de hebraico também. Vale a pena!
Tenha sempre Jesus como a chave hermeneutica, tenha Jesus como a chave de interpretação e Deus honrará o seu esforço!

O amor de Deus é incondicional!!

A Parábola do Filho Pródigo
O Filho Pródigo é uma das histórias mais contadas e recontadas da bíblia. Muito conhecida a Parábola do filho pródigo.
O texto do livro de Lucas 15:11-32, nos apresenta dois personagens com comportamentos distintos, porém ambos levam o homem à perdição:
O Imoral, representado pelo filho pródigo, que deixa o seu pai, e parte para uma cidade distante, em busca de satisfazer seus desejos carnais; e o Moralista Religioso, aqui representado pelo Irmão Mais Velho, um filho certinho, mas que não tinha um mínimo conhecimento do amor do Pai.

A Família do Filho Pródigo

Na cultura judaica da época de Jesus, a família era baseada no formato patriarcal. O pai possuía uma imagem muito forte na sociedade. O pai judeu era a figura do pai dono da fazenda, do pai patrão, aquele pai que é senhor da família, todas as decisões giravam em torno dele.
Nenhum dos filhos ousaria questionar sua autoridade, sob pena de ser deserdado, banido do seio familiar e de suas heranças. Além de ser mal visto por toda comunidade vizinha.
Jesus em seus ensinamentos, apresentava Deus como o pai celestial. Isso ia de encontro à imagem do pai "severo" da cultura judaica, pois Jesus tratava com amor todos pecadores.
"E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles."
Lucas 15:1-2
Observando todo capítulo 15 de Lucas, vemos que em resposta a estas murmurações, O mestre começa a contar uma série de parábolas que descrevem o caráter do "pai celeste".
"E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda."
"E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente." Lucas 15:11-13
O retorno do filho pródigoO Filho Pródigo Retorna ao Pai.

As Características do Filho Pródigo

A primeira característica, que o filho pródigo apresenta, é um rompante de autodeterminação. Agora ele quer ser o dono de sua vida, dono de seu destino.
Ele quer ter o poder de decidir o que fazer com sua vida, da forma que lhe agradar, da maneira que lhe convier. Quer decidir com quem sair, onde ir, a que horas voltar e se voltar pra casa. É o tipo "eu sou dono do meu nariz e faço o que quero com minha vida".
Muitas pessoas tem ainda esse tipo de rompante. Maridos e ou esposas que largam o casamento, e passam a viver sua "próprias vidas", recuperando o "tempo perdido". Literalmente "chutam o balde", partindo em busca de prazer.
A segunda característica desse filho pródigo é a tentativa de se afastar ao máximo, para um lugar onde os ecos da voz do pai não pudessem constranger o seu modo de viver dissoluto.
E assim o filho pródigo vai de prazer em prazer, de farra em farra, de prostituta a prostituta, de motel em motel, de bebedeira em bebedeira. Gastando e consumindo tudo o que tem, procurando mais prazer, no culto ao corpo, no culto de si mesmo.
Na procura de uma felicidade, uma satisfação de seus próprios instintos, cria quase que um buraco negro no peito, que segue devorando todos os seus recursos físicos e psicológicos. Uma tentativa desesperada de preencher esse vazio.
Porém há limites para o prazer humano. Há limites para o prazer carnal. Uma vida de culto ao corpo e ao prazer nunca poderá trazer a verdadeira felicidade.

O Irmão mais Velho - O Moralista Religioso

Não podemos esquecer nesta história, do irmão mais velho. Este rapaz que a bíblia apresenta como o irmão certinho, bom moço. Faz tudo que o pai determina. Cumpre religiosamente todas as ordens do pai, mas se aborrece quando soube da volta do irmão amoral. Este personagem também representa um tipo distinto de pessoa.
Uma das características, que o "irmao mais velho" apresenta, é a falta de alegria na vida. Ele cumpria estritamente as ordens do pai. Sabia tudo sobre o trabalho na fazenda. Conhecia o nome de todos empregados. Contava todos os animais, só não conhecia o pai.
Tinha toda fazenda a sua disposição, mas não enxergava nenhuma possibilidade de festejar. Fazia tudo como que por obrigação! Estava "vivendo como um mendigo sentado em um pote de ouro". Era como que mecanicistas religiosos, cheios de rituais vazios que não trazem uma gota de alegria.
Este não sabia se alegrar e entrou em crise ao ver a festa do pai para o irmão. Não conseguia ver a alegria do irmão como uma oportunidade de se incluir nela.
"E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
Tem gente que não tem alegria na vida e entra em crise quando ve alguém que se alegra nas mais simples coisas.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar." Lucas 15:25-28
Outro fato, é que o irmão mais velho não havia deixado o pai. Estava todo o tempo com o pai, porém não conhecia o pai como pai. Tinha pra si o pai, como um pai da cultura judaica, um pai patrão.
irmão mais velho sem esperança O Irmão Mais Velho Sem Alegria.

A Salvação do Filho Pródigo

A salvação do filho pródigo passa pelo entendimento do significado do mundo. Prazer após prazer, muitos amigos, festas e tudo mais. Porém quando tudo é consumido, quando todas as reservas materiais acabam, os amigos somem.
Acabou cuidando de porcos, desejando se alimentar da comida dos porcos, porém ninguém lhe dava nada! Assim é o mundo, não se enganem!
E a salvação do filho pródigo passa também pelo reconhecimento de sua condição.
Vejam que Jesus narra que este filho pródigo "cai em si". Isto é, ele pensa "o que eu estou fazendo aqui meu Deus?". Ele volta ao "eixo" da vida.
E este "cair em si" é algo que satanás tenta de todas as formas evitar que aconteça com o ser humano. Ele cega o entendimento dos homens para que eles continuem respondendo somente a instintos, emulações, vontades carnais e nunca reconheçam o seu estado pecaminoso.
"E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!" Lucas 15:17
Mais adiante, vemos pelo texto que todo o processo do perdão, começa no pai. O pai quando viu o filho ainda longe, correu ao encontro do filho pródigo e o beijou! Que coisa linda!
"E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou". Lucas 15:20
Assim, Jesus forma aqui a imagem da contra-cultura do pai oriental. Um pai misericordioso, um pai de amor. Um pai que oferece perdão sem pedir nada em troca. Veja que o filho pródigo tinha em mente uma confissão "dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti..."
Porém o pai interrompe o fluxo da confissão e o filho não consegue dizer a parte do "torna me como um dos teus jornaleiros".
Ou seja, o pai está dizendo, "deixa disso meu filho, tu és meu filho, eu sou o teu pai, tudo está perdoado".
"E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho." Lucas 15:21
"Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;" Lucas 15:22
Este pai que Jesus apresenta é um pai que vira a mesa por seu filho! Um pai que se move de íntima compaixão pelo seu filho perdido é a contra-cultura do pai que os fariseus pregavam.

A Salvação do Irmão mais Velho

"Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado".
A salvação do irmão mais velho passa pelo reconhecimento do irmão amoral. Ou seja, Jesus quer mostrar para os fariseus a necessidade de que eles se arrependam também e vejam que aqueles pecadores são também filhos de Abraão.
"Disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;" Lucas 15:29
E a salvação do irmão mais velho passa, também, pelo conhecimento do pai, visto que esse irmão mais velho pensa que serve a um patrão, do qual ele se concebe como escravo.
O pai que o irmão mais velho conhece é um pai mesquinho e não tem capacidade de fazer um ato mínimo de generosidade. Um pai que faz questão das mínimas coisas.
O irmão amoral, o filho pródigo, ao menos se lembrava do pai como pai e acreditava na possibilidade da misericórdia do pai.
"Filho, tu sempre estás comigo, tudo que é meu é teu".
Esta é a resposta do pai, ou seja, Jesus afirma que Deus é nosso pai. Não o pai que os fariseus acreditavam, mas sim um pai que diz:"Filho, tu sempre estás comigo, tudo que é meu é teu".
Talvez você conheça Deus como seu senhor. Talvez você conheça Deus como juiz, como fogo consumidor. Quem sabe você pensa em Deus como criador de tudo.
Gostaria de que você entendesse que Deus é isso tudo, porém antes de tudo isso, ele é seu pai!
Deus é seu pai! E Deus é um pai misericordioso! Deus é um pai de amor!
Ele é seu pai!

O Deus de todo universo!!

A Criação do Mundo -
"No princípio Deus Criou os Céus e a Terra". Esta afirmação do livro do Gênesis, capítulo 1.1, já foi tema de muitos debates.
Entretanto o texto é claro e enfático ao dizer que tudo o que há, visível e invisível, tem um princípio e um criador.
Deus fez tudo o que existe. Ele é o Senhor e o Criador da terra, do céu e de tudo o que neles há.
O livro de Gênesis 1.1 - 2.25 descreve os sete dias da criação, bem como Elohim formou o homem e a mulher e os colocou no Jardim do Éden, o paraíso.

A Criação da Terra e do Céu

No princípio [Hebraico bereshit] remonta a um tempo desconhecido e remoto, escondido nas eras eternas, que antecede a criação. Mas pouca informação é dada sobre essa época. É certo que os anjos já existiam antes da fundação da terra. A ascensão, rebelião e queda de Satanás já havia ocorrido.
"No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1rincípio Deus Criou os Céus e a Terra - Gênesis 1.
O capítulo 1 de Gênesis foca na criação do mundo físico - os céus e a terra. Deus é designado em hebraico pelo nome Elohim, um plural que indica a majestade e a magnitude divina. O nome Elohim acentua a sua glória e o seu poder como o Deus todo-poderoso.
O livro de Gênesis já apontava para uma doutrina claramente revelada em outras partes da bíblia, a saber, que se Deus é um, há uma pluralidade de pessoas na Divindade - Pai, Filho e Espírito Santo, que estavam engajados na obra criadora.
A Criação do Mundo no Princípio No Princípio Deus Criou o Céu a Terra e as Estrelas
O verbo utilizado para descrever a criação do céu e da terra em hebraico é o termo bara, que está no singular e significa trazer do nada à existência e moldar sob nova forma.
O verbo bara tem sempre Deus como sujeito. O céu, a terra e o universo não foram formados a partir de materiais pré-existentes, mas feitos do nada. Este versículo declara a grande e importante verdade, que nada foi originado por acaso, ou da habilidade de qualquer agente inferior; mas que o universo inteiro foi produzido pelo poder criador de Deus.
"E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas." Gênesis 1:2
"Sem forma e vazia" [do Hebraico tohu va-bohu], esta expressão passa um único conceito: O caos. As palavras trevas [do Hebraico chosher] e abismo [do Hebraico tehom] retratam o caos, o desastre e a devastação.
"O espírito de Deus se movia... " já indicava uma esperança de vida que se erguia na escuridão, sobre o abismo, o caos e o vazio.
A ação poderosa do Espírito Santo sobre elementos mortos e discordantes, fez deste cenário de ruína, uma criação ordenada. Deus transformou o caos em cosmos, a desordem em ordem, o vazio em abundância.
a criacao da terraA Criação da Terra no Princípio. Deus Criou o Mundo.
Isso já, no princípio da criação, demonstrava a habilidade, o poder e a autoridade do Espírito Santo em rearranjar, remoldar, transformar e trazer do caos à uma nova existência. Eis um dos motivos pelo qual Jesus falou, a Nicodemos, que lhe era necessário nascer da água e do espírito.
E o Espírito de Deus trouxe luz à escuridão. A vida e a criação começam com a luz e o nascer do dia. A escuridão pode ter durado muito tempo, mas chegava naquele momento o fim do domínio das trevas. Toda alegria da vida nascia, com a luz de Deus, assim como o seu filho Jesus viria a ser a luz do mundo.
Como está escrito que o choro pode durar uma noite, mas alegria vem ao amanhecer, assim também este texto nos ensina que Deus tem o poder de trazer, do nada, luz e alegria às nossas vidas.
"Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Salmos 30:5.
"Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;" Salmos 8:3
O poder criador da palavra de Deus ecoou pelo cosmos, transformando morte em vida, escuridão em luz. Bem descreveu o apóstolo João sobre a palavra criadora de Deus, o verbo vivo, que estava no princípio da criação.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
João 1:1
O verbo de Deus, a sua palavra criou a luz porque ele mesmo era a própria luz. Jesus em sua maestria poética, declarou palavras de beleza incomparáveis, revelando a sua sublime e altíssima origem.
"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." João 8:12
Quando essa luz penetra em nosso ser, o caos se transforma em ordem, a morte vira vida, é tudo recriado, é o tempo de nascer de novo.
A criação dos céus e da terra corre em paralelo com a criação de um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1).

A bíblia segue essa narrativa da criação e da redenção, ambos relacionados com a salvação.
Sumário dos Sete Dias da Criação:
Primeiro dia:Luz e trevas, separação da luz e trevas - Gênesis 1:3:5
Segundo dia:Separação das águas - céu abaixo das nuvens - Gênesis 1:6-8
Terceiro dia:Terra seca, oceano, vegetais, ervas verdes - Gênesis. 1:9-13
Quarto dia:Sol, lua e estrelas, marcação de tempo, dias e anos - Gênesis 1:14:19
Quinto dia:Animais marinhos e aves do céu - Gênesis 1:20:23
Sexto dia:Animais terrestres e o homem - Gênesis 1:24-31
Sétimo dia:Dia do descanso - Gênesis 2:1-3

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A facilidade do evangelho de hoje!!


As Tentações do Diabo Para Jesus e Sua Igreja
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Imagem166 por você.
(Mateus 4:1-11)
O Amor de Deus para com o mundo, a ordem dada por Cristo para que Sua igreja pregue ao mundo, tem levado o maligno a concluir que o fim justifica os meios, ou seja, que Deus quer de qualquer forma, pouco importa os meios, ter a adoração da humanidade. Assim, ofereceu a Jesus, e tem oferecido às igrejas, aos pastores, três caminhos curtos e poderosos para obter sucesso no número de pessoas a seguirem o evangelho que pregam.
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imagem167 por você.
Uma fórmula (versos 3-4) é o “Prove que é o Filho de Deus e faça milagres”, “Prove que é a igreja verdadeira promovendo muitos milagres”. Esta fórmula dá certo, o diabo tinha razão, milhões de pessoas pelo mundo estão sendo enganadas por um evangelho assim; é desta forma que os pentecostais têm se multiplicado e se dividido grandemente neste século de sua existência; são, na verdade, os que pensam ser salvos pelo fato de fazerem “maravilhas” em nome de Jesus (Mateus 7:21-22), os que Jesus disse serem os “cristos”, ungidos, enviados de Deus, que enganariam com “sinais” multidões, exceto os salvos (Mateus 24:5, 24). Nesta fórmula, o Filho de Deus poderia ter atraído muita gente para si (Lucas 7:16-17) permanecendo nas portas de cemitérios, ressuscitando pessoas e fazendo outros muitos milagres, mas ele rejeitou a fórmula, no momento da tentação. Rejeitou também quando a multidão foi atrás dele após a multiplicação dos pães (João 6:25-27); também, quando disse para que ninguém fosse atrás desses fazedores de milagres (Mateus 24:25-26). Este tipo de evangelho atrai muita gente, superlota templos, mas não produz verdadeiros adoradores, os buscados por Deus (João 4:23-24)
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Imagem169 por você.
Outra fórmula (versos 5-7) é “Prove que é o Filho de Deus fazendo Ele lhe proteger”, “Prove que é a igreja verdadeira fazendo Deus lhe dar riquezas, saúde e toda proteção que quiser”. Esta fórmula, também dá certo, o diabo, de novo, tinha razão, outros milhões de pessoas pelo mundo estão enganadas por um evangelho assim, da prosperidade e do triunfalismo; pregam e acreditam que Deus submissamente atende aos pedidos de quem toma posse de suas promessas, dos que fazem determinações imperiosas de fé, dos que dão suas melhores ofertas ou sacrifícios outros, dos que se envolvem em rituais místico-pagãos; é desta forma que os neo-pentecostais se multiplicam, se enriquecem e se dividem grandemente neste cinqüentenário de sua existência; são, na verdade, os que pensam ser salvos pelo fato de “expulsarem demônios” em nome de Jesus (Mateus 7:21-22), os que Jesus disse serem os “profetas”, pregadores, enviados de Deus, que enganariam com “prodígios” multidões, exceto os salvos (Mateus 24:11, 24). Mas Jesus, também, rejeitou esta fórmula, no momento da tentação. Ele rejeitou de novo, quando estavam para fazê-lo rei por acharem que seriam protegidos e atendidos por Jesus, como sendo o próprio Deus (João 6:14-15); também, quando disse para que ninguém fosse atrás desses pregadores de sinais (Mateus 24:25-26). Este tipo de evangelho atrai muita gente, superlota templos, mas não produz verdadeiros adoradores, os buscados por Deus (João 4:23-24)
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Uma outra fórmula (versos 8-10) é “agrade as preferências malignas do mundo e as multidões virão”, “Cultue da maneira como o mundo se diverte, e muitos deles virão”. Esta fórmula, também tem dado certo, o diabo, de novo, tinha razão, outras milhões de pessoas pelo mundo estão enganadas por este evangelho sempre moderno e contextualizado; é desta forma que o catolicismo absorveu das nações pagãs, festas, crendices, doutrinas e heresias, em sua história, tornando-se a maior e mais poderosa agremiação religiosa de toda a história do mundo. Da mesma forma, os pós-pentecostais, entre os Batistas e outras denominações bíblicas ou heréticas, métodos de crescimento têm lançado mão deste artifício, o Igreja com Propósitos, por exemplo, afirma que se atrai as pessoas à igreja, cantando seus ritmos e praticando seus liberalismos; são, na verdade, os que pensam ser salvos pelo fato de “proclamarem” em nome de Jesus (Mateus 7:21-22). Da mesma forma, Jesus rejeitou esta fórmula diabólica, no momento da tentação. Ele rejeitou mais ainda quando na oração sacerdotal, afirmou que a igreja está no mundo, mas não é do mundo, e que por isto são desagradáveis ao mundo (João 17:14-16). Este tipo de evangelho atrai muita gente, superlota templos, mas não produz verdadeiros adoradores, os buscados por Deus (João 4:23-24).
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Na verdade, não é quantidade que interessa a Deus, Ele já sabe que “pouquíssimos” são os que conseguem entrar pela porta estreita do arrependimento (Mateus 7:13-14, Lucas 13:24); sempre soube que o número dos que serão condenados, são como a areia do mar (Apocalipse 20:8). Estes pouquíssimos nunca sairão do domínio de Jesus (João 10:28), nada mais os separa do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Por serem salvos, são guiados pelo Espírito Santo (Romanos 8:14) a não permanecerem no pecado (1João 3:9) ou na heresia (Mateus 24:24, 1João 2:20, 27), assim não deixam a sã doutrina em busca de igrejas que lhes sejam atraentes (2Timóteo 4:3-4).
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É neste sentido que Paulo, em 1Timóteo 4:14, não afirma que doutrina salva, pois isto só é possível pela Graça, por meio da fé (Efésios 2:8), mas diz, claramente, que a doutrina errada pode impedir que uma pessoa encontre Jesus Cristo, o Salvador. Estas três fórmulas malignas e bem sucedidas, de atração de adeptos, são praticadas por arminianos, religiosos cristãos que acreditam que a salvação e a santificação depende do que fazem ou deixam de fazer, por isto acreditam em perda da salvação (desconfiando da afirmação de Jesus em João 6:37); estas pessoas precisam sempre “provar” que são a igreja verdadeira, que têm fé verdadeira, e assim precisam sempre de muitos sinais (João 4:48-49) para acreditarem que estão salvos e para atraírem outros com o mesmo objetivo.
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quarta-feira, 9 de abril de 2014

APENAS LISONJAS RELIGIOSAS
Mt. 15: 7 a 9 - "E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. Hipócritas! bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem."
Os religiosos, independentemente, de que matiz fazem parte criam uma série de jargões, clichês, preceitos, regras e normas paralelas às Escrituras. Produzem e reproduzem teologias humanas para sustentar os seus sistemas de crenças, e, por vezes, de crendices mesmo. Refundam um outro evangelho mais aceitável às suas exigências, podendo ser estas desde as mais cruéis até as mais flexíveis.
Sacralizam coisas e coisificam Cristo que é digno de toda reverência, honra e glória. Humanizam Deus e deificam homens cínicos cujo objetivo é se locupletar às custas das igrejas e seus seguidores. São, por vezes, sequiosos por fama, prestígio e poder, pouco se importando com o destino das pessoas. Acerca destes o apóstolo Paulo já prevenia o pastor Timóteo no primeiro século da era cristã conforme II Tm. 3: 1 a 5 - "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses."
Existe uma falsa teologia do "ungido do Senhor" apregoada em certos arraiais, a qual afirma que nenhuma membro da igreja pode levantar a mão contra o ungido do Senhor. Há diversos textos bíblicos com tal referência, especialmente em I e II Samuel. Entretanto, o ungido a que aludem os tais textos é o Senhor Jesus e não um homem, pastor, líder ou religioso. As referências são muito claras sobre quem é o ungido de Deus. Tal propositura visa proteger líderes inescrupulosos da ira de membros que se revoltam contra os seus atos. Entretanto desconhecem, que, é mais tremendo cair nas mãos do Deus vivo do que no desagrado de homens insanos. As Escrituras ensinam que Deus dá pastores e mestres segundo o coração d'Ele e não mimados e paparicados sequiosos por sucesso e fama.
Outra teologia resultante de invencionice é a do "casamento misto". Quando Deus proibiu o casamento entre hebreus e moças e rapazes de outras tribos habitantes da terra de Canaã, objetivava manter a unidade do povo hebreu, para que, dele pudesse vir o Messias da promessa sem mescla cultural de costumes pagãos. Este é um fato comprovável nas Escrituras em diversas instâncias. Não era por questões de maior ou menor pureza espiritual, pois esta homem nenhum possui. Deus estava forjando a identidade do povo de Israel como povo monoteísta e cujas esperanças repousassem sobre o Messias da promessa. Há nas igrejas ditas cristãs esse mito de que os jovens não devem se casar com outros de outras igrejas, ou de crenças diferentes e divergentes das suas. Alegam que isto traz maldição e gera filhos malditos por ser uma união mista ou jugo desigual. Ora, quantos são os inumeráveis casos de pessoas que se casam dentro da mesma denominação religiosa, da mesma igreja, defendendo os mesmo princípios e valores, e, no entanto, se separam, se traem ou vivem de modo truculento? Então, o casamento misto não tem nada a ver com religiões e crenças, mas ser ou não ser nascidos de Deus. Usam o texto paulino que diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso." O contexto nada tem a ver com matrimônio, mas sim com culto, adoração e comunhão. Há religiosos tremendamente incrédulos, como há incrédulos tremendamente honestos em sua maneira de viver moralmente.
Há ainda, aqueles que tomam o assessório pelo essencial e faz disso a base do seu sistema de crenças. O batismo em águas é um desses casos: para uns o batismo é essencial à salvação, para outros apenas um símbolo e para outros nem uma coisa e nem a outra. Ora, aquele malfeitor que estava crucificado ao lado de Jesus, o Cristo não foi batizado. Entretanto, Cristo disse-lhe que estaria com Ele no paraíso. Alguns argumentam, utilizando princípios de base forense, dizendo: enquanto o testador está vivo pode mudar o testamento. Todavia, o batismo não é um mandamento, mas apenas um rito de identificação do nascido de Deus com a morte e a ressurreição de Cristo. O verdadeiro batismo é na morte d'Ele conforme Rm. 6: 3 a 7 - "Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado." O batismo simbólico de nada adianta se não representar visivelmente este batismo invisível e produzido pela fé genuína nos eleitos e predestinados.
Outro mito que se perpetua dentro das igrejas religiosas é o da adoração. Ora, creditam aos atos exteriores um imenso poder de convencimento de Deus a lhes ser favorável ou afável. Já se ouviu muito a seguinte expressão: "irmãos vamos adorar e louvar, porque quanto subir o louvor e adoração, mais bênçãos cairão." Isto é a coisa mais barganhistas e diabólica que se pode pregar e ensinar dentro de uma igreja. Nesta mesma linha estão os jejuns programados e forçados para convencer Deus a agir em favor deste ou daquele homem, desta ou daquela causa. Neste ponto recorda-se de uma posição piedosa de Madame Guiyon: "eu oro, não para convencer a Deus, mas até que Ele me convença."
A Bíblia é outro objeto de culto em muitas e diversas igrejas e seitas. Ela é utilizada absoluta e providencialmente fora de contexto a pretexto de culto e adoração. As traduções são absolutamente tendenciosas, e, em certos casos, perigosas. Cada tradutor toma dos códices e traduzem-nos de acordo apenas com a base de sustentação das suas crenças. Isto lembra do que confessou Watchmann Nee: "eu tenho inveja das lavadeiras da minha aldeia, porque enquanto eu tenho a palavra de Deus, elas têm o Deus da palavra." Simplesmente as lavadeiras não discutiam teologia e não sabiam doutrinas e textos de cor. Apenas criam no que as Escrituras declaram sobre Deus e o seu Filho Unigênito.
O texto de abertura deste artigo coloca em tábula rasa as tendências horizontalizadas e humanistas dos religiosos. Demonstra com absoluta clareza, que, aquilo que declaram acerca de Deus, Jesus e da verdade são meras lisonjas que invalidam as Escrituras. Sobrepõem as tradições, religiões exteriores e ritos extravagantes à verdade que é Cristo e não uma concepção filosófica, científica ou teológica. O que os lábios falam não provém do coração, ou seja, da sede da alma e do espírito. Proliferam as doutrinas e os preceitos de homens ao invés de adorar e honrar Cristo em espírito e em verdade.
Sola Scriptura!