sábado, 15 de fevereiro de 2014

Porque não reparas o argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
Lucas 6:41as tu no argueiro que  no olho de teu irmão está, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
Lucas 6:41

Um Deslize Muito Comum!

O agueiro, é um cisco mínimo, micro. A trave é de madeira, grande, macro. O argueiro é do tamanho como vemos os nossos erros e defeitos. Sempre pequenos, desculpáveis. A trave é do tamanho como vemos as falhas e fracassos do nosso próximo. Sempre enormes,injustificáveis,indesculpáveis.
O que Cristo está ressaltando é que , na maioria das vezes, somos muito propensos a criticar e a acusar com veemência os erros do irmão, passando por cima com muita tranquilidade dos nossos próprios fracassos. Usando telescópios de grande alcance para ver as falhas do próximo, enquanto miramos as nossas com os microscópios de menor alcance.
O crente em Jesus Cristo tem que ser uma pessoa justa , que reconheça os seus erros e suas limitações, e que,por isso mesmo ,procure com denodo e seriedade superá-los,transformando para melhor o seu caráter.
Por sua vez,deve ser compreensivo em relação ao erro alheio,sabendo minimizar e não maximizar o problema,tentando compreender as causas,aconselhando e ajudando para que a pessoa se recupere e se restaure em sua personalidade.
Não,estamos dizendo se que deva passar a mão por cima sempre,gerando um sentimento de impunidade.Isto também não seria correto .Ser firme em chamar a atenção para o erro,mas não ser cruel no tratamento do problema,nem querer fazer dele um escândalo tal que envergonhe e ridicularize o irmão em falta.
Infelizmente,este é um deslize muito comum em nossa vida,em nossos lares,em nossas igrejas.Temos prazer em chamar a atenção de todos para os erros alheios,e pressurosa e rapidamente ocultamos os nossos.Que,seguindo a recomendação de Cristo,não acusemos o irmão em falta;mas,por nossa compreensão e carinho,ajudemo-los a vencer a crise com o nosso apoio.



                              Faze-me,Senhor,ter um senso crítico bastante severo para com minhas atitudes,e boa dose de compreensão e amor para  com os meus amigos e irmãos.
E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me.
Lucas 5:27


UM CHAMADO ESPECIAL
Mais uma vez o poder da palavra de Cristo é posta á prova. Agora, com um publicano, um funcionário publico. Se no outro momento ela impressionou um experimentado pescador, Pedro, agora ela vai mudar toda a vida de um homem que era empregado do Império Romano em Cafarnaum. Lvi ou Mateus, como é conhecido, era um homem de bem, Embora publicano como Zaqueu, não existia contra ele  aparentemente, a mesma desconfiança de desonestidade que se sente na narrativa sobre o coletor de impostos em Jericó. Mateus parece gozar até de certa popularidade, pois realiza um jantar de despedida, onde muitos estão presentes. 
Não havia razão plausível para deixar a sua privilegiada profissão. Ele tinha bom salário, estabilidade profissional, segurança junto ás tropas ocupantes da Judeia. Embora pudesse enfrentar certa antipatia de seus conterrâneos por isso mesmo, se fosse hábil e inteligente no exercícios de suas funções, poderia estar bem com todos: com os judeus e os romanos. Aliás, pelo pouco que sabemos dele nessa função, ele parecia fazer isso muito bem.
Mas, ele ouviu a palavra de Cristo. Se já tinha ouvido o Mestre falar, não sabemos. Se tinha estado na praia e ouvido o seu sermão ali, a bíblia não registra. Se esteve na casa de Pedro, e viu a cura maravilhosa do paralitico da cidade, também não sabemos. Mas, o fato, é que quando Cristo passou por sua banca, e disse-lhe: "Seque-me!", ele o fez de pronto. Quantos de nós estamos sendo chamados por Cristo? Quantos de nós temos ouvido a voz Dele dizendo-nos para lançar-nos a esta ou aquela tarefa? Quantos de nós temos sentido a sua voz orientando-nos a determinada missão? Temos reagido como Mateus? Caso Cristo nos esteja falando hoje, tal como a ele, deixemos o embaraço que nos prende, levantemo-nos e sigamos o Mestre.
                                       
                    Faze-me, Senhor, ouvir a tua voz ao meu coração, ordenando-me á ação.
                   Que desejas para minha obra na tua casa. Que, sem demora, eu me levante
                   E siga a tua ordem!!


                   

Chegando-se, pois, o tempo da morte de Israel, chamou a José, seu filho, e disse-lhe: Se agora tenho achado graça em teus olhos, rogo-te que ponhas a tua mão debaixo da minha coxa, e usa comigo de beneficência e verdade; rogo-te que não me enterres no Egito,
Mas que eu jaza com os meus pais; por isso me levarás do Egito e me enterrarás na sepultura deles. E ele disse: Farei conforme a tua palavra.
E disse ele: Jura-me. E ele jurou-lhe; e Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama.

Gênesis 47:29-31
 VIDA E COSTUMES DOS POVOS BÍBLICOS!!
O juramento com a mão sob a coxa. Significava então submissão, obediência irrestrita. Por isso Deus tocou a coxa de Jaco! ( Gen 32. 24-32). Realmente, dali para a frente Jaco tornou-se um homem de Deus. Até seu nome foi mudado!
Gêneses 37.34- Rasgar as vestes: Era demonstração de luto, lamento, tristeza. Há 28 casos na bíblia. Os sacerdotes não podiam fazer isso(Lv 10.6), mas o de Mateus 26.5 o fez, sem razão. Esse ato de rasgar as vestes obedecia uma serie de regras. 
Juízes 5.10- O cavalgar sobre jumentas brancas: Era então costumes exclusivos dos reis, juízes e fidalgos. Isso explica a passagem em apreço.
Juízes 9.45- Semeadura de sal: Esse ato significa desolação perpétua sobre o local. Castigo perene.
Rute 3.9- Pôr a aba da capa sobre alguém: Significa a proteção.Aqui tratava-se da lei do levirato, conforme Deuteronômio 25.5-10, portanto nenhuma indecência havia aqui como muitos querem.
Salmo 119.83- Um odre na fumaça: Odres são vasilhas feitas de peles para o transporte de líquidos. Eram postas sobre a fumaça para ficarem endurecida pelo calor e fumaça. Fazia aumentar a resistência e a 
espessura do coro, através do encolhimento. Fala do estado da alma de Davi.
Mateus 1.18- Maria desposada com José: Na linguagem do Antigo Testamento, o termo significa noivos, conforme vemos em Deuteronômio 20.7: 22.23-24. Naqueles tempos em Israel , o noivado era ato seríssimo. E de fato o é. Os noivos tinham responsabilidades como se fossem casados! Em suma: Em Israel, o noivado era o primeiro ato do casamento. Nessa ocasião, o noivo entregava a noiva um contrato de casamento, ou uma moeda escrita: Consagrada a mim.
Mateus 25.1-13- Um casamento oriental: As núpcias duravam 7 ou mais dias. A união definitiva do casal somente tinha lugar no último dia. Nesse dia, o noivo dirigia-se a casa da noiva, á noite e a conduzia para sua casa. Ás vezes o ato ocorria também de dia. A lua-de-mel durava um ano (Dt 24). 
Eu poderia citar mais alguns usos e costumes, mais acho que estes são suficiente, para entender um pouco os abito dos Hebreus.