segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014


“No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou” (1 Rs 18.36-40).
Na vida de Elias vemos uma representação da oração de vitória. Sua oração venceu e derrotou o inimigo. Quem era esse inimigo? Era Baal com seus sacerdotes, o ídolo e seus servos. Eles haviam desviado o povo da genuína devoção ao Senhor, se apossado do coração de Israel e arrastado o povo a servir ao Senhor pela metade, de coração dividido. Toda a terra estava infestada com esse pecado. É uma boa imagem das forças do mal que nos cercam e que infestam o mundo todo. São os poderes das trevas que nos tentam à preguiça, à incredulidade e à paixão pelo mundo, à idolatria, a uma vida cristã pela metade e a seguirmos ao Senhor de coração dividido. Preste atenção: Elias derrotou o inimigo. Como? Através da oração! Tornemo-nos pessoas que oram! Todos os inimigos ao nosso redor são obrigados a fugir diante da santa majestade da presença de Deus, que se revelará pelas nossas orações. E o Deus de Elias vive ainda hoje!

Como era a oração de Elias?

1.Era uma oração concreta

A oração precisa e específica abriga um grande mistério! O Senhor Jesus nos diz que não devemos usar de vãs repetições, ou seja, não devemos usar muitas palavras, como fazem os gentios. Ele está querendo dizer que nossas orações devem ser claras e centradas no alvo, que devemos orar especificamente pelo que está em nosso coração. Muitos vivem dentro de uma bolha de religiosidade, usam um vasto repertório de palavras e frases feitas quando se dirigem ao Senhor, e quando se erguem de seus joelhos já não sabem o que oraram e quais foram, de fato, seus pedidos ao Senhor. Aprenda você também a orar concretamente. Uma oração concreta não é nada mais do que contar com a presença do Salvador vivo, poderoso para interferir e ajudar neste exato momento. Elias disse: “fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel”.

2. A oração de Elias tinha a motivação correta

A motivação mais profunda do coração de Elias nem era em primeiro lugar a conversão do povo, mas a honra do Senhor. Ele diz: “fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel...” e no versículo 37: “Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus...” A ardente paixão da vida de Elias era a glória de Deus e a honra ao Seu nome. Então, no versículo 37 lemos o que ele diz: “...e que a ti fizeste retroceder o coração deles”. É muito bom que você ore pela conversão de sua esposa, de seu esposo ou de seu filho, mas... por que você quer mesmo que eles se convertam? Sua resposta é: para que não continuem perdidos? Então, preciso lhe dizer que essa é uma motivação pouco profunda. Mesmo que o Senhor, em Sua graça, ouça os seus pedidos, a resposta é adiada e freada pela sua motivação egoísta. Sim, é muito importante que seus queridos não se percam. Há mulheres que oram pela conversão de seus maridos, mas muitas vezes a motivação mais profunda de seu coração é ter uma vida mais fácil e usufruir a companhia do marido na hora de ir à igreja, e não a glória de Deus em primeiro lugar. Como Deus é paciente! Quando você orar pelos seus familiares, o impulso prioritário deveria ser: “Senhor, Teu Nome está sendo blasfemado pela vida perdida de meu esposo (ou de meu filho, etc). Por favor, salva-o para que Tu sejas honrado e glorificado e para que Tu recebas o fruto do penoso trabalho de Tua alma”. A glória do Senhor deve ser o alvo supremo de nossas orações.

3. A oração de Elias estava embasada na absoluta certeza de ser atendido

Como é que ele podia ter a certeza de que o Senhor atenderia imediatamente sua oração curta e simples? Ele poderia fazer papel de ridículo na frente dos sacerdotes de Baal. Todos olhavam atentos e tensos esperando o resultado. Creio que a certeza de Elias advinha de sua completa obediência ao Senhor. Em sua oração ele clama: “fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas”.Em outras palavras ele disse: “Senhor, não estou aqui por iniciativa minha. Fiz tudo o que me ordenaste fazer. Agora, faze Tu o que eu não consigo fazer”.
Nós podemos orar vitoriosamente, podemos dar o primeiro passo de fé quando nos encontramos em solo sagrado, ao pé da cruz.
Vemos como é decidida a vida de obediência de Elias nas suas atitudes e ações visíveis: primeiro, ele não teve a coragem de orar como orou antes que o altar do Senhor, que estava em ruínas, tivesse sido restaurado (v.30). Ele encontrava-se em solo sagrado, perto do altar. Portanto, nós igualmente podemos orar vitoriosamente, podemos dar esse primeiro passo de fé somente quando nos encontramos em solo sagrado, ao pé da cruz. Se continuamente entregamos nosso velho homem à morte em Jesus, podemos dizer: “Senhor, fiz tudo conforme a Tua Palavra”.
Em segundo lugar, Elias somente começou a orar quando era tempo de trazer a oferta de manjares (v.36). Que ilustração maravilhosa, se pararmos para pensar que a oferta de manjares era um dos cinco sacrifícios do Antigo Testamento onde não havia derramamento de sangue. A oferta de manjares é uma indicação da vida de Jesus, que não precisava de sangue para sua própria expiação pois não tinha pecado. A Carta aos Hebreus diz que “nos temos tornado participantes de Cristo” (Hb 3.14). Portanto, deveríamos nos identificar com a oferta de manjares, com a vida de Cristo, pois assim diz o Senhor: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2b). Estar em solo sagrado, estar ao pé da cruz e viver conscientemente uma vida de santificação é a expressão prática de nossa obediência a Deus, através da qual o Senhor atende nossas orações e envia fogo do céu. Por essa razão João diz em sua primeira carta, no capítulo 3.22: “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável”.Lembremos que Elias, como também o diz Tiago, era um homem como nós. Mas Elias era tão poderoso em oração porque fazia o que o Senhor queria. Você já conhece o resultado triplo da oração de Elias?

Quando Elias orou...

1. O fogo do Senhor caiu e consumiu tudo, não apenas o sacrifício, mas inclusive as coisas materiais: a lenha, pedras, terra e água. Como é maravilhoso quando aprendemos a orar como Elias orava: estar em solo sagrado, ao pé da cruz, com vidas santificadas! Então, o Senhor aceitará nossa oferta, e tudo o que é terreno será consumido por Seu fogo.
2. Através da oração de Elias o povo cego reconheceu o Senhor, pois exclamou: “o Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” Se quisermos que este mundo endurecido e obstinado, religioso e cego para as coisas de Deus venha a reconhecer outra vez a glória do Senhor, é necessário que homens e mulheres orem como Elias.
3. Outra conseqüência da oração de Elias foi que, na mesma hora os inimigos teimosos, que seduziam e enganavam o povo, foram derrotados e aniquilados.
Já que o Deus de Elias vive e é o mesmo ainda hoje, eu pergunto: Quem quer orar como Elias? Você quer? Então ajoelhe-se e consagre-se ao Senhor agora mesmo! (Wim Malgo -http://www.chamada.com.br)
Wim Malgo (1922-1992), foi fundador da "Obra Missionária Chamada da Meia-Noite" e presidente da "Associação Beth-Shalom para Estudo Bíblico em Israel". Durante décadas suas mensagens bíblicas, proféticas e de santificação, profundas e atuais, transmitiram uma visão clara do Plano de Deus e ajudaram inúmeras pessoas em sua vida de fé.
JOYCE MEYER E A TEOLOGIA DA FORTUNA!!


Joyce é uma líder da Teologia da Prosperidade, a qual como a maioria dos seus mestres, tem transformado o sangue de Cristo em um líquido viscoso e dourado e este, por sua vez, é cunhado em barras de ouro para enriquecer os pregadores e embalar em sonhos dourados os que acreditam nessa teologia.
Infelizmente, nem tudo que reluz é ouro… Conforme o provérbio popular, e os ensinos de Joyce Meyer contêm algumas heresias embutidas e disso vamos dar alguns exemplos, antes de delinear a vida faustosa que essa “mulher de Deus” tem usufruído graças aos ensinos que agradam os ouvintes e lhe rendem altos dividendos.
Joyce Meyer, como Copeland e Haggin, não crê que Jesus tenha efetuado na cruz a completa reparação dos nossos pecados, conforme a Bíblia ensina. Ela acredita e ensina que Jesus precisou ir ao inferno e ser ali atormentado durante três dias, a fim de completar a reparação dos pecados da humanidade:
“Durante o tempo em que Ele permaneceu no inferno, o lugar para onde você e eu deveríamos ir, por causa dos nossos pecados… Ele ali pagou o preço… Nenhum plano seria extremo demais… Jesus pagou na cruz e no inferno… Deus levantou do Seu trono e disse aos poderes demoníacos que atormentavam o Seu Filho impecável: ‘Deixem-no ir’. Foi então que o poder da ressurreição do Deus Todo Poderoso entrou no inferno e encheu Jesus… E ressuscitou dos mortos o primeiro homem nascido de novo.” (“The Most Important Decision You Will Ever Make: A Complete And Thorough Understanding of What It Means To Be Born Again”, 1991, páginas 35-36 do original de Joyce Meyer).
Joyce continua: “Não existe esperança alguma para ir ao céu, a não ser que se acredite de todo o coração nesta verdade… Que Jesus tomou o nosso lugar. Ele se tornou o nosso substituto e sofreu todo o castigo por nós merecido. Ele carregou todos os nossos pecados. Ele pagou o débito… Jesus foi ao inferno em nosso lugar. Ele morreu por nós” (p. 45 do mesmo livro)
Joyce Meyer declara ostensivamente que não existe esperança alguma para se chegar ao céu, a não ser que se acredite nesta “verdade” que ela está ensinando, ou seja, que Jesus desceu ao inferno, sofreu nas mãos dos demônios e ali nasceu de novo. Isso é pura heresia. Mas vejamos outra heresia contida em sua obra. Joyce se considera impecável, conforme podemos escutar em sua fita de áudio intitulada:“What Happened from the Cross to the Throne?”
“… Eu não deixei de pecar, até que finalmente entrou em minha cabeça dura que eu já não sou uma pecadora… Ora, a Bíblia diz que sou justa e não posso ser justa e pecadora ao mesmo tempo. Tudo que me ensinaram a dizer foi: ‘Sou uma pobre e miserável pecadora’. Ora, eu não sou pobre, nem miserável pecadora. Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Isso é o que eu era, antes de nascer de novo, e se continuo sendo isso, então Jesus morreu em vão”.
Contudo, a Bíblia ensina na 1 João 1:8: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. Quem está mentindo: O Apóstolo João ou Joyce Meyer?
Como todo pregador de heresias, Joyce admite que recebe parte dos seus ensinos dos próprios anjos. Para ela e outros visionários a Palavra de Deus não é suficiente…
“Ora, os espíritos não têm corpos e, portanto, não podemos vê-los. Mas eu creio que existem vários anjos aqui, esta manhã, pregando para mim. Creio exatamente que, antes de fazer qualquer declaração, eles se inclinam para mim e me dizem ao ouvido o que eu devo transmitir a vocês”
DEUS ODEIA O PECADOR?

Alguns estudiosos têm confundido a ira justa e santa de Deus com o ódio justiceiro. Eles tomam como base versículos isolados de alguns Salmos que tratam da justiça divina, nos quais se mencionam, dependendo da tradução, os verbos “aborrecer” ou “odiar”.-Leia e seja abençoado(a) em Nome de Jesus… Entretanto, essas passagens devem ser estudadas à luz dos contextos imediato e remoto, histórico e cultural, etc. Afinal, a Bíblia é análoga. Ela interpreta a si mesma. Não é por acaso que João 3.16 é considerado o texto áureo da Bíblia Sagrada. Deus, de fato, amou e ama a humanidade. Ele não odeia pessoas.
O Senhor Jesus não é um sádico vingador. Ele é justo e perdoador! E, por isso, dá ao ser humano, por pior que ele seja, a oportunidade de se arrepender de seus pecados e crer no Evangelho. Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33.11); deseja que todos se arrependam (2 Pe 3.9). E nivelou a todos debaixo do pecado (Rm 3.23; Gl 3.22), depois da Queda, “para com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32).
Quem defende a tese de que Deus odeia os pecadores geralmente confunde a ira justa de Deus — que é baseada em seu caráter justo e santo — com o ódio justiceiro. E, por isso, apega-se a textos isolados, como Salmos 5.5 e 11.4, visto que estes mencionam o suposto ódio divino a pessoas de modo objetivo. Entretanto, os termos originais para odiar ou aborrecer — tanto no Antigo como no Novo Testamentos — apresentam, de modo geral, várias acepções, como: sentimentos maldosos e injustificáveis para com os outros; preferência relativa de uma coisa sobre outra; um correto e justo sentimento de aversão ao que é mau, etc.
O termo hebraico empregado nos Salmos mencionados e outros “representa uma emoção que varia de ‘ódio’ intenso à mais fraca ‘indisposição com’ alguém ou algo” (VINE, W.E., Dicionário Vine, p.198, CPAD). Um bom exemplo de “ódio” com o sentido de preferência aparece em Romanos 9.13: “Amei a Jacó e aborreci Esaú”. Qual é o sentido original da palavra usada para “aborreci”, “odiei” ou “rejeitei”? No hebraico, esses verbos denotam “amar menos”. Trata-se do mesmo termo original usado para descrever o sentimento de Jacó por Leia. Ele a “desprezava” porque amava mais a Raquel (Gn 29.30,31). O sentimento de Jacó por Leia não era de ódio; ele não queria vê-la sofrer. E até teve filhos com ela! Mas Raquel era a sua preferida.
No Novo Testamento, esse hebraísmo também ocorre em Lucas 14.26 e Mateus 10.37, textos pelos quais aprendemos que, para seguirmos ao Senhor Jesus, amando-o acima de tudo, devemos amar menos (ou “aborrecer”) a nossa família. O que o Senhor aborrece ou odeia são as obras dos ímpios, e não as pessoas dos ímpios. “Ah, mas é impossível dissociar o pecado do pecador” — alguém argumentará. Isso é óbvio. Mas dizer que o Senhor odeia o pecador, como se Ele fosse um justiceiro com sede de vingança, é torcer o que a Bíblia ensina a respeito do amor incondicional do Salvador. Se Deus é Verdade, não pode ser, ao mesmo tempo, Mentira. Se Ele é Luz, não pode ser, de modo concomitante, Trevas. Se Deus é Amor, não pode ser, ao mesmo tempo, Ódio.
Lembra-se do rei Manassés? A sua biografia está em 2 Crônicas 33 e 2 Reis 21. Ele começou a reinar em Judá com 12 anos, reinou por 55 anos e fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme a abominação dos gentios. O Senhor jamais teve ódio justiceiro de Manassés, porém a sua ira justa se ascendeu contra ele. Como assim? No seu reinado, Manassés tornou a edificar os altos derribados por Ezequias; levantou altares a Baalim; edificou altares na Casa do Senhor a todo o exército dos céus e prostrou-se diante deles; fez passar seus filhos pelo fogo (!); usou de adivinhações, agouros e feitiçarias; fez errar o povo de Judá, a ponto de este se tornar pior do que as nações que Deus destruíra; não deu ouvidos ao Senhor… Ufa! A folha corrida de Manassés sequer cabe aqui!
Deus ficou irado contra Manassés. Mas agora vem a distinção entre a ira justa e o ódio justiceiro. Depois de ter sido levado cativo pelos assírios, Manassés, angustiado, orou ao Senhor e humilhou-se muito. Sabe o que aconteceu? Deus — que, mesmo irado contra Manassés, sempre o amou, pois Ele ama os ímpios e pecadores — aplacou-se para com ele. E Manassés, ao sentir-se amado por aquEle contra quem havia pecado tanto, tirou da Casa do Senhor os deuses estranhos, reparou o altar e mandou que Judá servisse ao Senhor. O Senhor odeia o pecado. E os homens que permanecem no pecado experimentarão a ira divina. Manassés se arrependeu e foi poupado. Mas o rei de Judá que o sucedeu, Amom, provou do furor divino, baseado nas santidade e justiça do Justo Juiz: “E fez [Amom] o que era mau aos olhos do SENHOR, como havia feito Manassés, seu pai, [...] Mas não se humilhou perante o SENHOR, como Manassés, seu pai, se humilhara; antes, multiplicou Amom os seus delitos” (2 Cr 33.22,23).
Diante do exposto, é evidente que a Palavra do Senhor, ao mencionar a ira justa e santa de Deus contra os ímpios (Rm 1.18-32), não alude a um sentimento de ódio justiceiro, como de alguém que, sem misericórdia, deseja destruir os pecadores impenitentes. Deus amou o mundo (Jo 3.16ss), isto é, a totalidade da humanidade. E, embora tenha de condenar ao Inferno parte dos pecadores, haja vista poucos quererem entrar pela Porta da Salvação (Jo 10.9; Mt 7.13,14), Ele enviou o seu Filho unigênito para provar a morte por todos os pecadores (Hb 2.9; 2 Co 5.14-21), a fim de igualmente propiciar salvação a todos que se arrependerem (At 17.30,31; 1 Jo 2.1,2).
post inforgospel.com.br – com informação CPADNews – Coluna pastor Ciro Sanches Zibordi
SERA QUE ALGUÉM JÁ NASCE REPROVADO POR DEUS?

Embora a palavra reprovação não ocorre na Bíblia, a forma reprovado ocorre quatro vezes e o plural reprovados três vezes. A palavra reprovado ocorre apenas uma vez no Velho Testamento: “Prata rejeitada lhes chamarão, porque o SENHOR os rejeitou” (Jr 6.30). Neste caso, a palavra “reprovada” é claramente definida no versículo com a razão para ela dada no contexto. Eles foram reprovados porque foram rejeitados. Por que eles foram rejeitados? Por causa de um decreto eterno e soberano? O Senhor disse: “Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas.” Mas eles responderam: “Não andaremos nele” (Jr 6.16). O Senhor disse novamente: “Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta.” Mas eles responderam novamente: “Não escutaremos” (Jr 6.17). Portanto, eles foram reprovados “porque não estão atentos às minhas palavras, e rejeitam a minha lei” (Jr 6.19). O “determinado conselho e presciência de Deus” (At 2.23) “segundo o conselho da sua vontade” (Ef 1.11) não teve nada a ver com isso.
Passando para o Novo Testamento, descobrimos que as formas da palavra reprovado são usadas seis vezes em quatro contextos. A primeira ocorrência está em Romanos: “E assim como não investigam o conhecimento inerente a Deus, rendeu-os Deus a uma mente reprovada, a práticas inconvenientes” (Rm 1.28). Porque eles “mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível” (Rm 1.23), Deus “os entregou às concupiscências” (Rm 1.24). Porque eles “mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador” (Rm 1.25), Deus “os abandonou às paixões infames” (Rm 1.26). E porque eles “não se importaram de ter conhecimento de Deus” (Rm 1.28), Deus “rendeu-os a uma mente reprovada” (Rm 1.28). Assim como Deus não ordenou suas “concupiscências” ou suas “paixões infames,” da mesma forma Deus não ordenou sua “mente reprovada.” John Murray descreveu uma “mente reprovada” como “abandonada ou rejeitada por Deus, tornando-se incapaz de qualquer atividade digna de aprovação ou estima.” E notem algumas dessas “coisas que não convêm” que esses abandonados a uma “mente reprovada” cometeram: injustiça, fornicação, cobiça. Após nomear estes pecados (1Co 6.9-10), Paulo disse sobre os coríntios: “E é o que alguns têm sido” (1Co 6.11). Os gentios que Deus abandonou “a uma mente reprovada” eram alguns dos convertidos de Paulo. Isto mostra que embora uma mente reprovada era uma mente que Deus não podia aprovar, Deus não criou ninguém reprovado. Alguém é um reprovado por causa de algo que faz. E não há nada que sugere que um reprovado está numa condição permanente, irreversível.
Os dois últimos usos do singular reprovado são encontrados nas Epístolas Pastorais:
E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé (2Tm 3.8).
Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra (Tt 1.16).
Por que alguns homens eram “réprobos quanto à fé”? Porque foi eternamente decretado? De forma alguma. É dito que eles resistiram à verdade porque “aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade” (2Tm 3.7). Clark diz que estes homens “falharam no teste da fé.” Isto está em contraste com aqueles que obedecem as palavras de Paulo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado” (2Tm 2.15). Note no versículo seguinte que é para “toda boa obra” que estes são reprovados; a salvação de ninguém não está sequer em vista. Quando sua profissão é colocada à prova em uma boa obra – eles falham no teste. Em ambos os casos, Deus não os fez reprovados. Eles foram reprovados por causa de algo que fizeram. E não há nada que sugere que um reprovado está numa condição permanente, irreversível.
O plural reprovados ocorre três vezes em três versículos:
Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados. Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados (2Co 13.5-7).
A questão da interrogação de Paulo era porque os coríntios buscavam “uma prova de Cristo que fala em mim” (2Co 13.3), não porque Paulo desejava saber se os coríntios eram “eleitos” ou “reprovados.” Como prova que Cristo estava falando através dele, Paulo aconselhou os coríntios a examinar a si mesmos. Seu veredito acerca de si mesmos igualmente será seu veredito sobre ele porque eles devem sua salvação a ele (At 18.1, 4, 8). Para afirmar que Cristo estava neles, os coríntios tinham que afirmar que Cristo estava de fato falando através de Paulo. Se eles não eram reprovados então Paulo não era um reprovado. Se Paulo fosse um reprovado então da mesma forma eram eles. Note o contraste entre “provai” e “reprovados” (2Co 13.5) e “aprovados” e “reprovados” (2Co 13.7). A reprovação tinha a ver com falhar em um teste e ser desaprovado. Se Cristo não está em um homem então ele é um reprovado. Isto não significa que Deus o tornou em um reprovado. Significa, entretanto, que um homem é um reprovado por causa de algo que faz. E não há nada que sugere que um reprovado está numa condição permanente, irreversível. O calvinista Charles Hodge corretamente diz sobre “reprovados” que “a palavra deve ser tomada em seu sentido usual, desaprovado, indigno de aprovação.”
Qualquer reprovado na Escritura chegou a esse ponto não por criação divina, mas por seu próprio livre-arbítrio e depravação.
Autor: Laurence Vance
dinheiro-ceuMARCOS 11.23-24 – Jesus prometeu dar-nos literalmente qualquer coisa que lhe pedirmos com fé?
PROBLEMA: À primeira vista esse versículo parece estar dizendo que, se crermos, Deus nos atenderá em qualquer pedido que lhe fizermos. Por outro lado, Paulo pediu a Deus por três vezes que lhe fosse afastado aquele espinho da carne, e Deus recusou (2 Co 12:8-9).
SOLUÇÃO: Há limitações sobre o que Deus dará, indicadas tanto pelo contexto como por outros textos e pelas leis da própria natureza de Deus e do universo.
Primeiro Deus não pode nos dar qualquer coisa. Há coisas que são realmente impossíveis. Por exemplo, Deus não atenderá ao pedido de uma criatura para ser Deus. Nem pode atender a quem peça que aprove um pecado que tenha cometido. Deus não nos dará uma pedra se lhe pedirmos pão, nem nos dará uma serpente se lhe pedirmos um peixe (cf.Mt 7:9-10).
Segundo, o contexto da promessa de Jesus em Marcos 11 indica que ela não foi incondicional, pois o versículo seguinte logo diz: “perdoai,… para que vosso Pai vos perdoe… mas, se não perdoares, também vosso Pai… não vos perdoará”. Assim, não há razão para acreditar que Jesus pretendia que tomássemos a sua promessa ao pé da letra, de nos dar “tudo” que pedíssemos, sem condição alguma.
Terceiro, todas as passagens difíceis devem ser interpretadas em harmonia com outras passagens claras das Escrituras. E está claro que Deus não promete, por exemplo, curar todas as pessoas por quem orarmos com fé. Paulo não foi curado, embora tenha orado ardentemente e com fé (2 Co 12:8-9). Jesus ensinou que não foi a falta de fé daquele cego que impediu a sua cura, mas explicou que ele tinha nascido cego “para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9:3).
Apesar da capacidade dada por Deus ao apóstolo Paulo para curar outros (At 28:9), aparentemente ele não pôde curar, mais tarde, Epafrodito (Fp 2:25ss) nem Trófimo (2 Tm 4:20). Com certeza não foi a falta de fé que trouxe a doença a Jó (Jó 1:1). Além disso, se a fé do recebedor fosse a condição para que um milagre fosse recebido, então nenhum dos mortos que Jesus ressuscitou teria voltado à vida, pois os mortos não podem crer!
Finalmente, quando se considera o restante das Escrituras, além da fé há muitas condições colocadas na promessa de Deus para a resposta a uma oração. Temos de “permanecer nele” e permitir que a sua Palavra permaneça em nós (Jo 15:7). Não podemos “pedir mal”, segundo o nosso egoísmo (Tg 4:3). Além disso, temos de pedir “segundo a sua vontade” (1 Jo 5:14). Até mesmo Jesus orou: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! (Mt 26:39).
Com efeito, sempre essa condição – “se for da tua vontade” – tem de ser afirmada ou estar implícita, exceto nas promessas incondicionais de Deus. Porque a oração não é um recurso mediante o qual Deus nos serve. A oração não é um meio pelo qual conseguimos que toda a nossa vontade se faça nos céus, mas um meio pelo qual Deus faz com que a sua vontade se faça na terra.
AS FALSAS RELIGIÕES ESTA NA MIRA DE DEUS!!

Quem é o Messias da  Igreja Messiânica Mundial?





Não são poucos os cristãos que confundem a Igreja Messiânica Mundial (IMM) com uma igreja evangélica das muitas que existem no Brasil em razão do nome Messiânica ser derivado do nome Messias. Isso se tornou mais notório quando o signatário ministrava um estudo bíblico domiciliar.Entre os participantes havia uma senhora, indagada sobre a sua filiação religiosa, sem reservas, declarou: sou filha de pastor, neta de pastor, ex-organista de uma igreja evangélica e hoje sou membro da Igreja Messiânica Mundial. Naturalmente, isso chocou-me profundamente. É possível que isso ainda esteja ocorrendo com muitos cristãos, pouco informados sobre a IMM, admitindo que ela seja uma entidade evangélica; quando na verdade, não é.
Como sabemos, o nome Messias, proveniente da forma helenizada do hebraico Mashiach, é exclusivo do Senhor Jesus Cristo. Khristós, sua tradução grega e Ungido , é nome ou título exclusivo de Jesus. Isaías, cognominado o profeta messiânico, falou assim a respeito do nascimento virginal de Jesus Cristo: Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome EMANUEL( Is 7.14) Esse versículo é citado em Mt 1.21-23, com a respectiva tradução, Deus conosco. Indagando Jesus os seus discípulos sobre sua identidade, Pedro tomou a palavra e disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mt 16.16). Jesus afirmou que Pedro era abençoado, pois sua declaração tinha sido revelada por Deus.
MOKITI OKADAMokiti Okada é o seu Messias. Ele não faz segredo dessa reivindicação pois declara:Não houve outro caso semelhante a não ser Cristo que outorgou sua força aos seus 12 discípulos. (Apostila Para Aula de Iniciação, p. 23, aula 4). Mokiti Okada é também conhecido pelo título Meishu-Sama . Este título significa portador de luz . Uma luz não verdadeira , sem dúvida, pois a respeito de Jesus, João escreveu: Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo (Jo 1.9). Se Jesus é a luz verdadeira, qualquer um que alegue ser portador de luz só pode ser aceito como não verdadeiro. Mokiti Okada , nasceu em Assakussa, Tóquio, no dia 23 de dezembro de 1881. Quando estava com a idade de 45 anos, isto em 1926, no mês de dezembro, teve sua experiência mística, ocasião em que afirma ter atingido o estado de Kenshinjitsu (conhecimento total da verdade de todas as coisas e dos fenômenos do universo e do homem). No alvorecer do dia 15 de junho de 1931, no alto do Monte Nokoguiri, Meishu-Sama recebeu a Iluminação Divina.A respeito dele dizem: Meishu-Sama fundou a Igreja Messiânica Mundial com este propósito: a realização do Céu na terra, com Verdade, Virtude e Beleza que trarão a saúde, a prosperidade e a paz. (A Igreja Messiânica Mundial, 1971/72, p. 13). Faleceu no dia 10 de fevereiro de 1955. Embora esteja morto, os seus os membros da IMM procuram conversar com Mokiti Okada. Certo membro da IMM assim se pronuncia: Fui ao altar, conversei com Meishu-Sama e lhe manifestei o meu desejo.(Oferta de Gratidão, p. 41) Ora, até onde sabemos, a IMM não admite a ressurreição do seu fundador. Como podemos então, falar com ele depois de morto? Naturalmente isso é um tipo de mediunidade, prática proibida por Deus.Vejamos a rpoibição de Deus: nem quem consulte os mortos.(Dt 18.11) A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.(Is 8.19,20).
Após a sua morte, foi sucedido pela sua esposa, Yoshi Okada, chamada pelos adeptos como Nidai-Sama. Em Junho de 1955 os messianicos iniciaram seus trabalhos no Brasil. Em Julho 1965 foi fundada a Igreja Messiânica Mundial do Brasil, com sede na cidade de São Paulo, possuindo locais de reunião em outras cidades do Brasil. Por ocasião do falecimento da segunda presidenta, a filha do casal, Itsuki Okada,assumiu a direção da IMM intitulando-se Yoshu-Sama. Embora Mokiti Okada afirme ter realizado muitos milagres ele se enquadra perfeitamente na advertência de Jesus em Mt 24.5: Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. Enquanto os cristãos são orientados a orar ao Pai celestial em nome de Jesus (Jo 14.13,14; 1 Co 1.2), os messiânicos são orientados a orar a Deus e a Meishu Sama. Distribuem um impresso para o pedido de oração com os dizeres: Peço a Deus e Meishu-Sama que me enviem Luz para aliviar este sofrimento, possibilitando que esta pessoa sirva na Obra Divina, o mais rápido possível. Naturalmente, tal forma de orar coloca o messiânico na condição de um idólatra ao orar a Deus e a Meishu-Sama. Isso é proibido biblicamente (Sl 65.2; Is 45.20,22; At 4.12)
A IGREJAA IMM teve várias alterações de nome. Até 1950 a organização chamava-se NIPON KANNON KYDAN (Igreja Kannon do Japão); Atualmente é conhecida como: SEKAI KYUSEI-KYO - (Igreja Messiânica Mundial). Um dos nomes antigos dados a ela era Empresa Construtora de um Novo Mundo. Reconhecendo que esse título poderia confudi-la com uma empresa construtora comum, resolveram adotar o nome atual (Alicerce do Paraíso, p. 40 - volume 4). O grande objetivo da IMM é criar o paraíso na terra. Foram construídos os solos sagrados de Atami e Hakone, com muitos bosques, lagos e jardins projetados pelo próprio fundador. Admitindo sua vocação divina declara: Logo virá o tempo em que a Igreja Messiânica Mundial será proclamada pelo mundo inteiro. É uma igreja que se caracteriza pelo espírito eclético ou ecumênico. Sobre isso declara a IMM: Nossa Igreja é realmente liberal. (Alicerce do Paraíso, p. 66 - volume 4).
FONTE DE AUTORIDADE RELIGIOSA
Os ensinamentos básicos da IMM são revelações que Meishu-Sama recebeu supostamente de Deus. Afirmam que são portadores de luz e dão testemunho de que milhares de pessoas obtiveram milagres extraordinários simplesmente através da leitura dos Ensinamentos de Meishu- Sama. O respeito aos livros, com os ensinamentos do fundador, é tão grande que os messiânicos são aconselhados a colocá-los em locais altos e separados de outros objetos. Nunca devem pô-los numa cadeira ou no chão. Nenhum objeto deve ser posto acima dos ensinamentos. (Recomendações Para os Messiânicos, p. 26,27).
A FORÇA DE ATRAÇÃOOs milagres são muito enfatizados pela IMM,pois eles declaram: Na nossa igreja surgem incontáveis milagres: são curadas doenças consideradas incuráveis pela me--------di--cina. Tornando-se messiânica, ela compreenderá, também, que uma das grandes características de nossa religião é a ocorrência de muitos milagres.(Alicerce do Paraíso, p. 19, 55, volume 4). A Bíblia adverte que nem sempre os milagres provam a verdade de uma religião, principalmente quando seus ensinos divergem das Escrituras. Encontramos uma advertência sobre esse assunto em Dt 13.1-3: Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conhecestes, e sirvamo-los; Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor com todo o vosso coração e com a vossa alma Jesus também advertiu: Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhi-dos.(Mt 24.24). Esses milagres são atribuídos à prática conhecida como JOHREI.
JOHREISurge então a seguinte pergunta: O que é o JOHREI? É uma palavra de origem japonesa, formada por duas palavras: JOH que significa purificar; REI que significa espírito ou corpo espiritual. Explicam nesse caso que: O Johrei foi revelado por Deus, concretizado pelo Mestre e permitido aos fiéis da Igreja Messiânica Mundial. O poder do Johrei emana do mundo de Deus, onde não se interpõe a ação da mente humana nem a força do homem." Ilustram o funcionamento dessa prática dizendo assim:... pode-se supor Deus como a estação de rádio, o Mestre um retransmissor, e o fiel o receptor. É pois [...] "o sagrado ato de purificação." (Igreja Messiânica Mundial, dezembro de 1980, p. 63) Para que os benefícios sejam alcançados , explicam: O Johrei é a Luz de Deus canalizada por Meishu-Sama para o 'OHIKARI'. O Ohikari é uma medalha,presa por um cordão colocado no peito do adepto. O Ohikari é recebido pelo adepto no momento em que termina o curso passa a ser aceito como membro da IMM. Apregoam maravilhas como resultado dessa prática: A Igreja Messiânica é uma religião com poderes suficientes para eliminar os sofrimentos da humanidade. Sua atuação é uma 'Obra de Salvação' ultra religiosa. O Johrei é um dos pontos mais importantes da doutrina messiânica, podendo-se dizer que ele é a essência da mesma, o que melhor a caracteriza, não havendo nada que se lhe compare. "(Alicerce do Paraíso, p. 69, volume 4). Como podemos perceber, essa prática é um dos pontos mais importantes da doutrina messiânica. Se a prática do Johrei é o sagrado ato de purificação, seria razoavel perguntar: purificar-se do quê?
MÁCULASTrata-se da purificação das máculas ou manchas humanas, o que nós cristãos denominamos pecado. A Bíblia ensina que o pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão e Eva:Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.(Rm 5.12)Os messiânicos, contrariando os ensinamentos da Palavra de Deus, acreditam que as máculas ou manchas humanas são provenientes das seguintes causas:
  • Herança dos antepassados.
  • Resultado de encarnações anteriores.
  • Pensamentos, palavras ou atos de maldade (máculas da atual redenção).
  • Ingestão de substâncias nocivas (produtos científicos ou medicinais adicionados na alimentação), que turvam o sangue (o sangue é o espírito materializado).
Ensinam então que as máculas mencionadas podem ser apagadas pela prática do Johrei. Esse ensino não é verdadeiro à luz da Bíblia prosseguem, ainda, afirmando que a doação de dinheiro pode acelerar o processo de eliminação das máculas, do seguinte modo:A partir do instante em que doamos dinheiro, espontaneamente gratos a todas as bênçãos recebidas, muitas das nossas máculas serão eliminadas. (Ensinamentos de Nidai Sama, p. 68, volume I). Admitir que dinheiro elimine máculas é inconcebível. É o conhecido pecado de simonia, criticado pelo apóstolo Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o Dom de Deus se alcança por dinheiro. (At 8.20).Existe somente um meio de purificação das máculas do pecado. A Bíblia declara com muita clareza: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que , por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um Cordeiro imaculado e incontaminado.(1 Pe 1.18,19) ... e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.(1 Jo 1.7) Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.(Ef 1.7); Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? (Hb 9.14) A prática do Johrei não passa de um tipo de arte mágica e, como tal está ligada ao ocultismo, proibida por Deus em Dt 18.10-12, Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor... Como prova de conversão a Deus, os que praticavam tais artes mági-cas,aprendidas em livros espe-cializados, queimavam tais -li----te-raturas: Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cincoenta mil peças de prata. (At 19.19).
PANTEÍSMO E POLITEÍSMODisfarçadamente, a IMM declara sua missão: A Igreja Messiânica Mundial tem a missão de servir como principal veículo para comprovar ao mundo a existência de Deus, através da manifestação do seu poder.(Oferta de Gratidão, p. 17,19). Não obstante, seria oportuna a observação: Qual Deus? A pergunta é oportuna, pois os messiânicos professam um sincretismo religioso ensinando, ao mesmo tempo, conceitos panteístas e politeístas. Como panteístas ensinam: Deus é a Fonte da vida. Tanto o corpo espiritual do homem quanto o material, são partes d'Ele. Deus e o homem estão indis-soluvelmente relacionados como o estão pai e filho.(Ensi-namentos por Nidai Sama, p. 58, volume I). Panteísmo é a identificação da divindade com o homem e a natureza, o que é uma aberração lógica, pois Deus é o Absoluto e tudo mais é relativo, limitado e passageiro. Tal conceito da Divindade é completamente errôneo. Deus é eterno (Sl 90.2).O homem é limitado e passou a existir depois de criado por Deus (Gn 1.26). Deus ironiza o homem, dizendo: Vós tudo perver-teis! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: nada sabe. (Is 29.16) Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar.(Is 40.22)
Por outro lado, professam também o politeísmo ao afirmar: Jeová, Deus, Logos, Tentei, Amaterassu-Ookami, Kunitatitoko-no-Mikoto, Cristo, Shaka, Amida e Kannon constituem o alvo da adoração de diversas religiões. Além desses, que são os principais, poderíamos citar inúmeros outros, como Mikoto, Nyorai, Daishi etc. Sem dúvida alguma, não levando em conta Inari, Tengu, Ryujin etc., que pertencem à crenças inferiores, todas são divindades de alto nível.(Alicerce do Paraíso, p. 108, volume 4).
Como podemos ver os messiânicos são politeístas, admitindo a existência vários deuses e declarando-os divindades de alto nível. Paulo afirma: Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.(Gl 4.8). Nivelar o Deus único e verdadeiro com deuses falsos é ato religioso condenado severamente por Deus: Não terás outros deuses diante de mim.(Ex 20.7)
A NATUREZA HUMANASegundo a IMM, o homem é dotado de três espíritos: o primeiro é o espírito guardião, um espírito de ancestral que protege o portador; o segundo é o espírito animal, que se agrega após o nascimento. É o espírito Secundário Ele pode ser o espírito da raposa, texugo, cão, gato, cavalo, boi, macaco, doninha, dragão, tengu. Tengu é um ser misterioso. Tem forma humana, com asas, rosto vermelho, nariz comprido, sendo portador de poderes extraordinários. Sempre usa um leque. É orgulhoso e amante de discussão e jogos. O tengu de Mokiti Okada, segundo ele mesmo confessa, é Karassu-tengu, que é variedade de Tengu com cabeça de corvo (Alicerce do Paraíso volume 3, p. 70/71). . O terceiro é o espírito primordial, que é a consciência. São muito estranhos esses espíritos de ancestrais que protegem os seus portadores. Mais estranho ainda é esse espírito animal que pode ser qualquer animal. O próprio Meishu-Sama porta um tengu com cabeça de corvo. Como sabemos, o corvo era considerado um animal imundo, por se tratar de ave de rapina (Lv 11.15). Que dizer de um líder religioso que admite ter em seu corpo um espírito de corvo? Segundo a Bíblia, o homem é ser de natureza tríplice: corpo, alma e espírito (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Alma e espírito constituem a parte imaterial do homem, que se separa do corpo na hora da morte (Mt 10.28; Ec 12.7); corpo é a parte material do homem que se decompõe com a morte. Todos os mortos ressuscitarão para a ressurreição da vida ou para a condenação. (Jo 5.28,29; At 24.15)
CONSIDERAÇÕES FINAISTodo cristão familiarizado com os ensinamentos bíblicos não pode concordar com a doutrina e ensinos de Meishu-Sama. Entretanto, a IMM procura ganhar adeptos de outras organizações religiosas. Adotam duas estratégias para a expansão de seu sistema: primeira, propagam o slogan: É proibido proibir. É o que a Bíblia declara ser o caminho largo que conduz à perdição (Mt 7.13,14). Que adianta uma religião dar uma ampla liberdade a seu adepto e por fim ele se perder eternamente? (Mc 8.36,37).
Segundo procuram facilitar a adesão de adeptos proclamando que ninguém precisa abandonar sua religião para se tornar messiânico. Os membros de outras Igrejas não precisarão renunciar às suas religiões para unir-se à nossa igreja... (Igreja Messiânica Mundial, 1971/72, p. 20). Salomão no final de sua vida, admitiu que podia servir a Deus e cultuar os deuses de suas muitas esposas. Fez o que parecia mal aos olhos de Deus: Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor...(1 Rs 11.6). Elias expôs aos israelitas que era impossível duplicidade de adoração: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o (I Rs 18.21).Não nos enganemos: ninguém pode servir a dois senhores . Jesus é o Senhor(1 Co 12.3).
Texto do pr. Natanael Rinaldi, Extraído de: Webmaster: www.icp.com.br