domingo, 6 de abril de 2014

O Sofrimento do Crente

O Sofrimento do Crente
Texto-base: Romanos 8.18-39

A vida que Jesus prometeu aos crentes não é uma vida somente de prazeres, mas Ele avisou que teríamos tribulações (Jo 16.33). A Bíblia mostra que, ao contrário do muitos dizem, exatamente por sermos crentes, enfrentaremos aflições (2 Tm 3.12; Mt 10.22; Jo 15.20; At 14.22).

São diversas as razões por que os crentes sofrem:

1) Como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Embora a Bíblia não discuta claramente a origem do mal, Ela declara a estreita relação entre a queda da humanidade e o advento do sofrimento. Pelo pecado entrou a morte e o sofrimento no mundo (Gn 3.16-19; Rm 5.12). Entretanto, todo sofrimento não nos é causado por estarmos em pecado (Sl 34.19; Pv 11.31; Sl 73.13-15; 44.17-18,20-22), mas por permissão divina, para cumprir Seus propósitos.

2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, como conseqüência de seus próprios atos (Gl 6.7). Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde.

3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido (Ez 9.4; At 17.16; 2 Pe 2.8). Assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (Lc 19.41), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana.

4) Os crentes sofrem em decorrência de ataques do diabo e seus seguidores. As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2 Co 4.4), controla o presente século mau (1 Jo 5.19; Gl 1.4; Hb 2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (1 Pe 5.8,9), como fez a Jó (Jó 1-2). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2 Co 12.7). Vivemos numa batalha espiritual (Ef 6.12) e é inevitável a ocorrência de adversidades. Os crentes são “insubordinados” num sistema mundano, padecendo tribulações e perseguições (Jo 17.14; Mt 24.9).

5) Os crentes sofrem por amor a Jesus (At 9.16). Sofrimentos por amor a Jesus não são motivo de tristeza, mas de alegria (1 Pe 4.13; Tg 1.2-4), sabendo que fomos destinados a isto (1 Ts 3.2-4; 1 Pe 2.21) e que o fazemos por amor a Cristo (2 Co 12.7-10). Essa alegria não vem do fato de o crente gostar de ser perseguido ou de ser reputado mártir, mas pelo testemunho que dá e pelo galardão que se segue. Sofrer pelo Evangelho é um tipo de sofrimento por amor a Jesus (2 Tm 1.8), assim como sofrimentos por praticar o bem (1 Pe 2.20), sofrimentos por causa da justiça (Mt 5.10) e os sofrimentos como servos de Deus (2 Co 6.4). Os crentes também sofrem por amor ao corpo de Cristo, a igreja (Cl 1.24). Sofrimentos suportados com paciência por um cristão servem de exemplo e testemunho para toda a Igreja.
O apóstolo Pedro emprega sete vezes a palavra “sofrer” e “sofrimento” com referência a Cristo (1 Pe 1.11; 2.21,23; 3.18; 4.1,13; 5.1), encoraja os cristãos a seguirem o exemplo de Jesus. Pedro se regozijava naquilo que uma vez rejeitou (Mt 16.22). O apóstolo usa as mesmas palavras “sofrer” e “sofrimento” nove vezes em referência aos cristãos (1 Pe 2.19,20; 3.14,17; 4.1,15,16,19; 5.9,10).

6) Os crentes sofrem porque Deus usa o sofrimento para cumprir Seus propósitos:
a) Levar o crente de volta ao caminho correto (Pv 3.11-12; Hb 12.6-15). “Deus sussurra-nos nos nossos prazeres, fala-nos nas nossas consciências, mas grita-nos nas nossas dores: é o seu megafone para despertar um mundo surdo!” (C.S.Lewis).

b) Desenvolver no crente uma capacidade de compaixão pelos outros (2 Co 1.4-5). É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros. O sofrimento é a escola de simpatia do Espírito Santo, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. Somente quem enfrentou dor, sofrimento e perdas pode genuinamente consolar os que enfrentam tais situações (Hb 4.15).

c) Confirmar o valor da fé (1 Pe 1.6-7). O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo, como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado (Pv 27.21). O processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo. Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário. O sofrimento não é algo inevitável ou necessário. Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Jesus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8) e foi “aperfeiçoado” através do sofrimento (Hb 2.10). Se o próprio Senhor passou por tais experiências, quanto mais nós, seus discípulos!

d) Aperfeiçoar o caráter cristão (Rm 5.3-4; Hb 12.1-11; Rm 8.31-39). Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. A árvore que desenvolve um tronco resistente é aquela que enfrenta a fúria do vento. Paulo diz que a perseverança produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos. Paulo diz que a experiência produz esperança. Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória (Rm 8.18). Deus usa o sofrimento para refinar-nos (Sl 66.10; Sl 119.67, 71).

7) Deus usa o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor (Gn 45.7). Nosso grande exemplo é o sofrimento de Cristo (1 Pe 2.21). A palavra traduzida “exemplo” indica um escrito, o “original” a ser copiado. Cristo nos deixou o padrão a ser seguido (1 Pe 2.23), experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse plenamente cumprido (1Pe 3.18). O grande alvo de seu sofrimento era a reconciliação do homem com o Criador (1Pe 2.24).

8) Deus usa o sofrimento dos crentes para Sua própria glória (1 Pe 1.7; 4.13; Ex 14.4). Davi disse: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15). “Preciosa” em hebraico significa: “de valor”, “necessária”. Quer dizer que Ele necessita deles - a morte deles é necessária para o seu propósito eterno. Paulo com ousadia diz: “...será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte” (Fp 1.20-21).

Quando passarmos pelo sofrimento, devemos lembrar:
1) Deus está conosco (Sl 23.4; Is 43.2; Hb 13.5) e não permitirá que soframos além do que podemos suportar (1 Co 10.13).
2) Deus converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (Rm 8.28; 2 Co 4.17). Como aconteceu com José (Gn 50.20).
3) Deus se importa conosco, independente da severidade das circunstâncias (Rm 8.36; 2Co 1.8-10; Tg 5.11; 1Pe 5.7). Nunca devemos permitir que o sofrimento nos leve a pensar que Deus não nos ama, nem afastar-nos de Jesus (Mt 13.20-21).
4) Devemos recorrer a Deus em oração sincera, esperar até que Ele nos liberte da aflição (Sl 27.8-14; 40.1-3; 130) e confiar que Deus nos dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento (1 Co 10.13; 2 Co 12.7-10). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (2 Co 4.7).
5) Devemos ler a Palavra de Deus, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas (Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138) e buscar revelação e discernimento da parte de Deus referente à situação específica que vivemos.
7) Não adianta questionarmos a razão dos sofrimentos (Sl 73.16-17), pois os planos de Deus são impossíveis de serem totalmente conhecidos pelo homem (Rm 11.33).
8) Chegará o dia quando todo sofrimento será eliminado pelo Senhor (Ap 21.4).

#VocêPergunta: “A cada um segundo as suas Obras”. Jesus morreu para nos mostrar o caminho da Salvação: Amor ao próximo – CARIDADE. Porque dizemos que ele nos salva, se ele mesmo é claro em dizer que são nossas ações que nos salvam? Não está na hora de rever isto, e deixar de passar a responsabilidade toda para ele? Não é melhor edificar nossas obras no bem, sabendo que é isto que Jesus nos disse?
Caro leitor, você está equivocado em suas colocações. Não sei qual foi a sua base para afirmar que Jesus afirmou que a salvação é pela caridade (boas obras). A Bíblia não diz isso. Abaixo vou expor alguns textos que mostram claramente que a salvação é pela graça de Deus mediante a fé. Ou seja, não depende de obra alguma do homem. É uma ação de Deus em nossa vida que é recebida pela fé.
“E disse-lhes [Jesus]: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Mc 16. 15-16). Como se vê claramente, Jesus afirma que o salvo será o que “crer”. Não temos a menção de que “fazer caridade” é o elemento que faz alguém ser salvo.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito [Jesus], para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3. 16).Novamente vemos aqui que a salvação é recebida pela fé. Aquele que crê no Filho de Deus, Jesus Cristo, tem a vida eterna.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2:8-9). Esse texto é um dos mais claros e conclusivos. A salvação é pela graça, mediante a fé. Paulo acrescenta aqui claramente que as obras NÃO fazem parte do processo da salvação para que “ninguém se glorie”. Nos próximos versículos é esclarecido que as obras têm o seu papel, não de salvar, mas são decorrentes da fé (são frutos): “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2. 10). As boas obras devem fazer parte da vida do salvo, mas não são o agente da salvação.
“visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei…” (Rm 3. 20). Nesse texto vemos esclarecido que nem a obediência à Lei de Deus pode nos salvar.
“sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gl 2. 16). Mais uma vez vemos que a obediência à Lei não salva; somos salvos mediante a fé em Jesus Cristo.
“que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho,” (2Tm 1. 9-10)
Creio que ficou claro que a Bíblia mostra que a salvação é uma graça de Deus que é recebida pela fé, gratuitamente. Essa salvação é recebida quando reconhecemos que somos pecadores e que Jesus Cristo, em nosso lugar, levou nossos pecados na cruz do Calvário e, pelo Seu sangue, derramado em nosso lugar, somos salvos. Reconhecendo isso entregamos toda a nossa vida ao senhorio de Cristo. É assim que somos salvos e não pela realização de caridades!
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” (Mt 24. 24). A palavra de Jesus nos ensinando a sermos cautelosos com relação a ensinos contrários a Palavra de Deus, que virão de dentro de igrejas e realizados por falsos líderes, é algo que precisamos começar a observar com mais veemência. Nesse artigo vou listar 7 coisas que são contrárias ao que diz a Bíblia e que devem ser evitadas na vida de quem quer realmente seguir a Deus de verdade. Resista a essas coisas, fuja delas.

Fuja de algumas coisas pregadas nas igrejas1-) Teologia da prosperidade

Ao menor sinal dela, fuja. Se perceber pregações dizendo que Jesus era rico, que o jumentinho que Jesus andou era a BMW da época, cuidado, pois a teologia da prosperidade está se enraizando. Cuidado com ensinos que focam riquezas e prosperidade financeira como marca da bênção de Deus. Cuidado com ensinos que dizem que pobreza é maldição. Os ensinos da teologia da prosperidade não cabem na vida do verdadeiro servo de Deus.

2-) Oração ordenando e determinando a Deus

Nunca faça isso! Fuja de pessoas que te ensinem a determinar coisas a Deus. Isso é absurdo. Nunca determine ou ordene nada a Deus. Quem faz isso é tolo e totalmente desprovido de temor. O verdadeiro crente ora em humildade e no temor do Senhor.

3-) Unções extravagantes (unção do riso, cai-cai, unção do leão, etc)

O Espírito Santo equipa a igreja com dons proveitosos. O diabo equipa pessoas com carnalidade, tais como, ficar rindo feito um doido nos bancos das igrejas, ficar caindo no chão da igreja sem propósito algum, ficar andando de quatro como animais, ficar afirmando o aparecimento de dentes de ouro na boca de servos de Deus… O Espírito Santo não é palhaço. Fique atento com coisas como essas e fuja delas. Tem muito teatro e manipulação envolvidos, além, é claro, da falta de embasamento bíblico para tais praticas. Busque unções verdadeiras como a de servir, de orar, de evangelizar, de levar a cruz de Cristo…

4-) Venda de objetos “ungidos”

Rosa do amor, cimento da casa própria, água ungida, martelo da justiça, toalhinhas… não oferte nada em troca dessas coisas. São ridículas! É um estelionato que ilude as pessoas! Deus age em nossa vida por meio da fé e não de objetos. Deus não cobra para abençoar. Não encha os bolsos de pastores travestidos de lobos! Quem adquire tais coisas quer barganhar com Deus e se dará mal. O verdadeiro servo de Deus foge disso e confia em Deus plenamente sem a necessidade de adquirir, tocar ou ver nada.

5-) Tietagem a artistas gospel

Fuja da idolatria a personalidades gospel. Qualquer forma de admiração excessiva que te leve a colocar tal personalidade em um altar, é pecado. Histeria, choro descontrolado e sacrifícios por essas pessoas ofendem a Deus. Toda glória a Deus! Deus não divide sua glória, por isso, cuidado com a idolatria a artistas, que tem sido muito praticada atualmente dentro da igreja e que é destrutiva.

6-) Idolatria a líderes (apóstolos, bispos, missionários, pastores, etc.)

Não coloque um líder, seja quem for, debaixo de uma infalibilidade que ele não tem. A palavra de qualquer líder está sujeita à Palavra de Deus. Só será correto o que o líder diz, se o que disser, estiver de acordo com o que Deus disse na Bíblia. Se você defende seu líder baseado em milagres, demonstrações de poder, etc, e não baseado na conduta dele ser de acordo com a Palavra, está errado. Líderes verdadeiros são instrumentos de Deus e mais nada. Cuidado com os falsos líderes que te levam a idolatra-lo. Servos de Deus só adoram a Deus.

7-) Cultos centrados no entretenimento

Igreja não é clube, nem shopping, nem boate, nem parque de diversões. Igreja é local de proclamação da Palavra, glorificação de Deus, comunhão. Fuja de igrejas que querem competir com o entretenimento que há no mundo. Igreja não foi feita para entreter, mas para transformar vidas. E transformação é pelo conhecimento da Palavra da vida. Por isso, o culto deve ser centrado na Palavra e em Jesus Cristo.
É você, sabe mais alguma coisa a evitar para acrescentar a essa lista?
Ligue a sua TV. Pode ser em qualquer dia ou horário, você sempre encontrará alguma igreja na TV transmitindo algo para o telespectador. Passei alguns dias assistindo alguns desses programas (praticamente forçado), para tirar deles algumas lições. Vejamos algumas delas:

1 – Eu preciso dar ofertas para demonstrar minha fé e ser abençoado por Deus

Encontrei esse aprendizado em quase todos os “cultos” que assisti pela TV. Frases como: “Deus está querendo te abençoar, oferte nesse ministério”, “este ano será de vitória, dê uma oferta de fé”,“sacrifique-se, pois Deus, vendo o seu sacrifício, te abençoará. Por isso, traga sua oferta no valor de…”. Aprendi que o que tem fé oferta o máximo. Se não ofertei o máximo ainda tenho que converter meu coração porque minha fé é pequena.

2 – Eu preciso estar em um determinado lugar para receber a bênção de Deus

Aprendi que para ser abençoado por Deus preciso estar em um determinado endereço e em determinada hora. A mão de Deus age ali, por isso, preciso estar ali. Frases como “a mão de Deus age poderosamente nesse lugar”, “venha receber a sua bênção aqui na rua ‘X’ no horário ‘Y’…” me mostraram que eu preciso me esforçar e me deslocar para alguns lugares para ser abençoado. Deus precisa que eu vá lá onde Ele está agindo.

3 – Eu preciso comprar objetos ungidos para atingir alguns objetivos da minha vida

Aprendi que preciso ter a chave da vitória para abrir as portas do sucesso; aprendi que preciso do martelo da justiça para que Deus me dê a vitória na minha causa; aprendi que preciso ter a meia ungida para que onde pisar a planta dos meus pés, seja meu; aprendi também que preciso da rosa do amor para que meu relacionamento seja de Deus, que preciso do cimento ungido para que consiga conquistar a casa dos sonhos. Aprendi que preciso fazer sacrifícios e adquirir esses objetos que vêm de Deus para me abençoar, conforme a Bíblia mostra.

4 – Eu preciso obedecer a palavra do meu líder, pois ele é ungido

Aprendi que devo obediência ao meu líder, afinal, ele é o chamado, ele tem a unção especial de Deus. Através dele é que receberei a “vida abundante” de Deus para minha vida. Ele tem a revelação, ele tem o poder de me conduzir ao poder de Deus que tanto quero. Ele é quem determina minha bênção, minha vitória. Ele é quem tem a oração forte que agrada a Deus, que abre os caminhos… e, por isso, Deus quer que eu o obedeça em todas as coisas. Meu líder deve ser tudo pra mim!

5 – Eu preciso prosperar, caso contrário, não tenho a fé verdadeira

Aprendi que pobreza não é de Deus. Que o filho de Deus é cabeça e não cauda. Que o filho de Deus foi feito para estar por cima! Aprendi que se sou pobre é porque ainda não tenho Deus agindo em minha vida. Aprendi que preciso determinar a minha bênção, tomar posse das promessas de Deus. Afinal, Deus tem que me dar tudo aquilo que Ele prometeu nos versículos que o pastor mostrou na Bíblia.
Bom, citei apenas cinco “aprendizados”, mas teria muitos mais para compartilhar. Creio que está evidente o “lixo” que muitas igrejas têm ensinado através da TV. Lixo esse que chamam de evangelho, mas que não passa de ensinos contrários à Palavra de Deus. Uma maldição sendo ensinada dia após dia!
Creio que um último aprendizado que deveríamos colocar em prática seria:

6 – Desligue a sua TV e busque o ensino verdadeiro de Deus na Bíblia, e procure igrejas comprometidas com o evangelho para congregar