Ouvi a palavra que o Senhor vos fala a vós, ó casa de Israel.
Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade, cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com cinzel. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. Como um espantalho num pepinal, não podem falar, necessitam de quem os leve, pois não pode andar. Não tenhais receio deles, não pode fazer o mal, nem podem fazer o bem. Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor, tu és grande, e em grande é o teu nome em força. Jr: 10: 1-6 .
Esses seis versículos mostram a inutilidade dos deuses, feitos pelas mãos dos homens, com a grandeza de Deus.
O profeta Jeremias é mordaz ao falar dos ídolos pobres e indefesos que os homens empregavam como substitutos de Deus. Eles são, na verdade, varas indiferentes que precisam ser decoradas para ocultar o fato de que não passam de madeira morta. Em vez de carregar seus adoradores, precisam ser carregados por eles. Deus é Criador, mas os ídolos precisam ser confeccionados. Não se pode atribuir a eles nenhuma comunicação, poder, fôlego, inteligencia, valor, influencia ou permanência. Deus, em contrapartida, é eterno, vivo, ativo e poderoso.
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